sábado, 25 de fevereiro de 2012

PS: Ah! Se arrependimento matasse...



Como uma faca no peito, dói a consciência... De pensar em tudo o que poderia ser feito - e não foi.  Sim, sim, feriu também aquela vez que fiz e errei. Mas "pelo menos tentei", posso dizer afinal. De que adianta, pois, a vida, se esperamos sentados a oportunidade cair do céu e não corremos atrás apenas à espera de um sinal? Que sinal? Sinal de quê? Sinal de Deus? Sinal do Universo? Dizendo que já podemos arriscar? Que já podemos sair do casulo que nos separa do real significado da vida? Não quero. Não, não, não, já disse! Prefiro me arriscar, me jogar, me doar. Se machucar, que machuque pelos erros, não pela falta deles! Pois, que é a vida se não feita de agulhas em um palheiro? Depois de tantos erros, bate até a felicidade de ter acertado. A graça mesmo é a euforia de conquistar - a expectativa. Grandes esperanças.
"Em uma palavra, eu fui extremamente covarde para fazer o que sabia ser o certo, e também para evitar fazer o que eu sabia ser errado". Covardia - o terror dos que tentam. Dos que querem. Dos que vivem. Terror meu - de fazer, de conseguir, de ser feliz! Saia de mim, deixe-me arriscar! Nadar, nadarei. Mesmo que no final, praia não haja. Imagine só! Nadar e chegar a lugar nenhuma. Ilha de montanhas que não me deixam subir. Ah! Se arrependimento matasse... Ah! Se não errar também ensinasse... Que se dane. Aprenderei a escalar. Preferes o quê? Imaginar o que poderia ter sido (que tristeza!) ou tentar até morrer?

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