segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

DC: Meia-Noite em Paris

Oscar, Oscar, Oscar. Era tudo que eu lia ontem nas redes sociais! Não é para menos: o evento foi incrível! Eu mesma sentei no sofá e só me levantava para vibrar no Facebook as vitórias de O Artista. Tentei até apostar com minha amiga quem se sairia melhor: o filme em 3D, Hugo, ou o francês vitorioso da noite... No final das contas, empatamos (tudo bem que, para o Oscar de Melhor Filme, eu deveria ganhar uns cinco pontos)! Além disso, as apresentações foram divinas, o show do Cirque de Soleil me deixou babando e os vestidos das atrizes mais lindas do cinema colocaram meu queixo lá no chão.
Mas com tanto falatório sobre a modernidade de Hugo, Jean Dujardin sendo o primeiro ator francês a ganhar o Oscar de Melhor Ator e todo o resto, a vitória de um filme incrível passou um pouco despercebida.


O filme, Meia-Noite em Paris, que ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original, não poderia merecer categoria mais apropriada. Contando com a incrível atuação de Rachel McAdams e Owen Wilson, o filme é uma verdadeira viagem no tempo:

Gil Pendler (Owen Wilson) é um roteirista hollywoodiano frustrado com sua profissão. Sua maior vontade é entrar no mundo da literatura e morar em Paris. Esse desejo é aflorado quando viaja para a capital francesa com sua noiva, Inez (Rachel McAdams), e os pais da mulher. Ao contrário do companheiro, porém, Inez ama Hollywood e todos os benefícios que provém de sua posição.

Em uma noite, perambulando pela cidade-luz, Gil encontra um portal para a década que sempre admirou e na qual sonhou ter nascido: os anos 1920. É então que ele conhece célebres artistas da história da França, como Salvador Dalí (Adrien Brody, de O Pianista), Scott (Tom Hiddleston) e Zelda Fitzgerald (Alison Pill, de Confissões de Uma Adolescente em Crise), Gertrude Stein (Kathy Bates, da série Harry's Law) e ainda Hemingway, Henri Matisse e Picasso.

É graças a este último que Gil conhece Adriana (Marion Cotillard), a musa de Picasso, por quem tem uma fantasia romântica e o faz repensar seu noivado com Inez.

O filme é bem divertido, leve, com várias doses de humor, além de citações históricas e um cenário e um figurino tão maravilhosos que te conduzem nessa viagem do tempo juntamente com Gil. E, considerando-se que meus amigos e eu chegamos atrasados no cinema para comprar o ingresso e sentamo-nos na primeira fileira da sala, tendo que quase deitar para assistir a tela, se o filme não valesse realmente à pena, eu não gostaria nem de me lembrar dele...

Minha nota: 10

3 criaturas relataram nesta postagem:

Como estou sem tevê não assisti ao OSCAR! E como também estava sem internet, não soube das notícias sobre os ganhadores... Agora, com seu post que fiquei um pouco a par dos acontecimentos.
Hugo Cabret é BEM legal, mas eu não esperava que ele levasse as melhores estatuetas.
Ah, o roteiro de Meia-Noite em Paris é do Woody Allen, um motivo a mais para IEU assisti-lo :B

Beigos!

Mas o Hugo Cabret não levou as melhores mesmo, ele ficou mais com a parte técnica. As estatuetas mais invejadas foram para O Artista mesmo, rs.
O filme é incrível, veja mesmo!

Oi Clara!! Muito obrigada pelo comentário e pela visita!!
Eu fui fraca e dormi boa parte do Oscar, que vergonha hahahah
Ainda não assisti O Artista mas tenho certeza de que o filme deve ser adorável e encantador! Eu fiquei apaixonada por Hugo, de fato é o 3D mais bem utilizado que eu já vi, mas ele é esteticamente lindo e eu me senti quase que flutuando enquanto via!
Fiquei bem feliz com o Oscar de Roteiro Original para o Meia Noite em Paris, é um filme incrível mesmo!!
:)
Beijos!!

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